sábado, 9 de abril de 2011

HISTORIA DOS MÚSICOS PAIUIENSES

TERRA QUERIDA - ESTADO DO PAIUÍ

QUINTETO PIAUHY


Conselho aos PIAUIENSES e aos seus amigos... 


Quando falarem que o Piauí fica onde o vento faz a curva, diga que por isso nós temos as melhores condições para a prática de esportes à vela e para a geração de energia eólica do Brasil em nosso belo litoral.



Quando falarem que o Piauí é quente, diga que aqui o sol brilha mais, somos filhos do sol do equador, por isso temos luminosidade e calor ideais para a produção da rica fruticultura tropical.



Quando falarem que o Piauí é seco, diga que nós fomos abençoados com uma das maiores reservas de águas subterrâneas do mundo; que temos o maior rio genuinamente nordestino _ o Rio Parnaíba, além de inúmeras barragens e lagoas que podem receber projetos de irrigação, piscicultura e lazer.



Quando falarem que no Piauí não tem petróleo, diga que nós já estamos na era da energia renovável, que fomos pioneiros no biodiesel a partir da plantação de mamona e temos potencial para ser um dos maiores produtores de combustíveis verdes do país.

Quando falarem que o litoral do Piauí é o menor do Brasil, diga que nós temos o único delta em mar aberto das Américas e praias paradisíacas, com águas quentes e sem poluição. 

Quando falarem que o piauiense é um povo primitivo, encha o peito de orgulho e diga que nós somos o berço do homem americano cujas origens repousam nos sítios arqueológico da Serra da Capivara em São Raimundo Nonato.



Quando falarem que a economia piauiense é pobre, diga que apesar da baixa renda per capita, nós somos tão ricos em oportunidades que o nosso crescimento está acima da média nacional. 

Quando falarem que o Piauí tem problemas de saúde, diga que todos tem, mas a nossa medicina é referência para o norte-nordeste pela qualidade dos nossos médicos, pelo fácil acesso ao nosso pólo de saúde e que por isso brasileiros de diversas regiões do país vêm se tratar em nossa terra. E que aqui o tratamento começa com a nossa maneira de acolher e receber bem as pessoas. 

Quando falarem que o povo do Piauí não tem conhecimento, diga que nós temos a melhor escola de ensino médio do Brasil _ o Instituto Dom Barreto e uma bem estruturada rede de ensino público e privado, onde inclusive, pode-se aprender melhor sobre o nosso estado, o Brasil e o mundo e, nem por isso são cobradas as mensalidades mais caras do país.

Quando falarem que o Piauí é improdutivo, diga que nós somos recordista nacional em produtividade de grãos; maior produtor brasileiro de cera de carnaúba, matéria-prima de larga aplicação industrial no mundo moderno; maior produtor nacional de mel de abelha (com a vantagem de que o nosso mel é de floração natural); que temos um dos maiores e melhores rebanhos caprinos do Brasil e tantas outras coisas que só conhecendo... 

Aproveite e reforce o convite para conhecer o nosso Estado, em especial a quente, bela e hospitaleira Teresina, capital da boa gente nordestina, também conhecida por ser, proporcionalmente, a capital mais tranquila do Brasil.



Pedras de Opala de Pedro II

Grande Canion do Rio Poty

Rico artesanato piauiense

Fonte do texto:maranauta.blogspot.com

sábado, 23 de outubro de 2010

PROJETO VENTO NA QUINTA

PROJETO VENTO NA QUINTA

Este é uns dos Projetos do Quinteto Piauhy "Vento na Quinta" que significa "Sopro" e neste concerto será executado apenas instrumentos de sopro tendo, às vezes, acompanhamento de instrumentos de cordas, teclas e percussão, que visa despertar para o público piauiense os compositores de nossa terra, e também seram executadas repertórios de musicos nacionais e internacionais, mostrando que a música dos compositores piauienses é uma das composições mais elaborada e o Quinteto Piauhy tem essa missão de divulgá-las para os outros compositores e musicos de outros estados do Brasil, então o Projeto "Vento na Quinta" será realizado sempre na 1ª(primeira) quinta-feira do mês com abertura do grupo e depois com apresentações de convidados.
Estamos fazendo uma pesquisa de todos os compositores piauienses  de música instrumental para os naipes de metais e madeiras que sejam natural de nossa terra, e uns dos compositores são: POSSIDÔNIO QUEIROZ, AURELIO MELO, ZEZIM DO CABRAL(JOSÉ FELIPE), MANOEL FABIANO, LUIZ SANTOS e entre outros compositores instrumental de sopros.
Estamos com o 1º Concerto do Projeto "Vento na Quinta" que será realizado no dia 04 de novembro de 2010 às 18:30 no Palácio da Música e a Entrada é a sua presença que é mais importante para o nosso grupo.

I CONCERTO DO PROJETO



Algumas fotos do Quinteto Piauhy do 1º Concerto do Projeto "Vento na Quinta" tirado pelo fotógrafo Fernando Sousa que é o nosso fotógrafo oficial.








II CONCERTO DO PROJETO


 Este Projeto está resgatando músicas de compositores piauienses com a finalidade de levar ao nosso músicos mais jovens e mostrar que o Piauí é terra de músicos excelentes e competentes.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

HOMENAGEM AO DIA DO PROFESSOR

QUINTETO PIAUHY HOMENAGEIA TODOS OS PROFESSORES

O Professor

Letra: Tânia Maya Composição: Celso Viáfora

Quem com pó de giz
Um lápis e apagador
Deu o verbo a Vinícius
Machado de Assis, Drummond?
Quem ensinou piano ao Tom?
Quem pôs um lápis de cor
Nos dedos de Portinari,
Picasso e Van Gogh?
Quem foi que deu asas a
Santos Dumont?
Crianças têm tantos dons
Só que, às vezes, não sabem
Quantos só se descobrem
Porque o mestre enxergou
e incentivou...
É, só se faz um país com professor
Um romance, um croquis, com professor
Um poema de amor, dim dim
Um país pra ensinar seus jovens eh
É, só se faz...
Um romance, um croquis, com professor
Um poema de amor, dim dim...
Quem com pó de giz...




MENSAGEM AO DIA DO PROFESSOR
Obrigado professor!


Por ter em mente que um dia serei gente.
Obrigado professor pelas broncas que me deu pois sem elas não poderia chegar até aqui.
Obrigado professor por até hoje me aturar apesar das minhas travessuras jamais deixou de me ensinar.
Obrigado professor por entrar em meu caminho sempre me tratou com amor e muito carinho.
Obrigado professor por sempre me ensinar por isso e outras coisas sempre irei te amar.
Obrigado professor por me oferecer alegria, agora curta seu merecido dia. 
Feliz dia dos Professores!




Mensagem de Obrigado aos Professores


Obrigado por fazerem do aprendizado não um trabalho, mas um contentamento. Por fazerem com que nos sentíssemos pessoas de valor; por nos ajudarem a descobrir o que fazer de melhor e, assim, fazê-lo cada vez melhor. Obrigado por afastarem o medo das coisas que pudéssemos não compreender; levando-nos, por fim, a compreendê-las...Por resolverem o que achávamos complicados... Por serem pessoas dignas de nossa total confiança e a quem podemos recorrer quando a vida se mostrar difícil...Obrigado por nos convencerem de que éramos melhores do que suspeitávamos.
Feliz dia dos Professores!



Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, a bondade com os maldosos; e, por estranho que pareça, sou grato a esses professores.
Khalil Gibran 


AO MESTRE , COM CARINHO!

Mestre,
É aquele que caminha com o tempo,
propondo paz, fazendo comunhão,
despertando sabedoria.

Mestre é aquele que estende a mão,
inicia o diálogo e encaminha
para a aventura da vida.

Não é o que ensina fórmulas, regras,
raciocínios, mas o que questiona
e desperta para a realidade.

Não é aquele que dá de seu saber,
mas aquele que faz germinar
o saber do discípulo.

Mestre é você, meu professor amigo
que me comprende, me estimula,
me comunica e me enriquece com
sua presença, seu saber e sua ternura.

Eu serei sempre um seu discípulo
na escola da vida.

Obrigado, professor!
(N.Maccari)



Querido Mestre,

Trago-te um recado de muita gente.
Houve gente que praticou uma boa ação,
Manda dizer-te que foi porque
Teu exemplo convenceu.
Houve alguém que venceu na vida,
E manda dizer-te que foi porque
Tuas lições permaneceram
E houve mais alguém que superou a dor,
E manda dizer-te que foi a lembrança
De tua coragem que ajudou.
Por isso que és importante...
O teu trabalho é o mais nobre,
De ti nasce a razão e o progresso.
A união e a harmonia de um povo!
E agora... Sorria!!
Esqueça o cansaço e a preocupação,
Porque há muita gente pedindo a Deus
Para que você seja muito Feliz!!!

Parabéns pelo seu dia!!!!(Autor desconhecido)

sábado, 2 de outubro de 2010

QUINTETO PIAUHY

HISTÓRIA DO QUINTETO PIAUHY

O Quinteto Piauhy é um grupo de formação nova no Estado do Piauí com instrumentos que não são vistos no cotidiano da nossa gente, formação do grupo se consolidou em agosto de 2008, abrindo assim o I Festival de Música de Teresina, no meio do concerto do Dr. Prof. Sergio Barrenechea (flautista) que homenageava o ANO DE VILA LOBOS. Esta formação tem como instrumentistas: Daniel freitas - Flauta Transversal; Branco - Oboé; Jailson Menezes - Clarinete; Miranísia Freitas - Fagote e Avelange Amorim - Trompa. todos são alunos universitários da UFPI do curso de licenciatura em Música.
O Quinteto Piauhy incursiona na música popular e erudita, concentrando seus esforços na orientação do gosto e da sensibilidade da platéia, visando à apresentação de obras de compositores paiauienses. Com um vasto repertório formado com obras de diferentes estilos e épocas o Quinteto Piauhy vem apresentando-se regulamente no estado do Piauí.
Temos projetos:
Concerto após a Missa - este projeto foi desenvolvido no ano de 2008 na Igreja São Benedito, localizado na Avenida Frei Serafim, e predente voltar no ano de 2011.
Projeto de Concertos Didáticos nas Escolas de Teresina - foi realizado no ano de 2009 em seis escolas minicipais de Teresina e no ano de 2010 fez uma parceria com a Semec-PI para se apresentar em varias escolas da capital.
Projeto Vento em Quinta - este projeto tem o propósito de levar músicas classicas de compositores piauienses, nacionais e internacionais para o público teresinense dando assim um novo estilo de repertório.
   O Quinteto de sopros, é hoje em dia, uma combinação instrumental com o vasto repertório. A instrumentação atual deste gênero camerístico consiste de flauta, oboé, clarinete, fagote e trompa. Esta formação apareceu primeiramente no período clássico com o desenvolvimento dos conjuntos de instrumentos de sopro chamados de Harmonien, que eram grupos muito comuns na Europa. Este estilo de música instrumental não reflete apenas as mudanças ocorridas no estilo de composição musical, mas também na construção dos instrumentos de sopro desenvolvidos na época.
A formação mais comum desse gênero era a do octeto, que consiste de dois oboés, duas clarinetas, dois fagotes e duas trompas. Para alguns grupos a única fonte de entretenimento musical era tocar em jantares e eventos sociais mais também se apresentavam em concertos públicos e particulares. Logo o quinteto de sopros teve a possibilidade de desenvolver, agora com a utilizacão da flauta que não era muito comum nos Harmonien e com os instrumentos em solo em vez de pares.
Um dos primeiros compositores foi FRANZ ANTON ROSSETI (1750-1792) é feita a primeira composição para quinteto de sopros, utilizando somente cinco instrumentos. Sendo eles: flauta, corne-inglês, clarinete, fagote e trompa. Não se sabe por que essa formação tão diferente de quinteto de sopros.
GIUSEPPE MARIA CAMBINI (1746-1813) é o primeiro compositor a escrever para a combinação de quinteto de sopros como é conhecida hoje: flauta, oboé, clarinete, fagote e trompa.

Assim o Quinteto Piauhy faz suas apresentações em palestras, teatros, igrejas... e toca em casamentos e formaturas.




INSTRUMENTOS DO QUINTETO

Assim denominados porque, nestes instrumentos, o som é produzido pela emissão de ar dentro de um tubo. A altura do som depende do tamanho e da temperatura do tubo e pode ser regulada pela abertura ou pelo fechamento dos orifícios existentes ao longo do tubo.

Podem ser feitos de madeira ou de metal. Entre os primeiros, temos a flauta, tradicionalmente incluídos no grupo das madeiras, embora atualmente sejam fabricados em metal, o oboé, o clarinete, fagote e a trompa.

Flauta Transversal
  
Um dos instrumentos mais antigos, a flauta transversal, utilizada regularmente na moderna orquestra sinfônica, surgiu no século IX, antes de Cristo, provavelmente na Ásia. Introduzida na Europa ocidental através da cultura bizantina, no século XII depois de Cristo, era geralmente associada à música militar.
Somente na segunda metade do século XVII é que passou a integrar a orquestra.

A moderna flauta transversal nasceu das transformações operadas no antigo instrumento pelo alemão Theobald Boehm, por volta de 1840. Feita em metal, geralmente prata, constitui-se de um tubo cilíndrico de 67 cm. de comprimento por 19 mm. de diâmetro. Divide-se em 3 partes: cabeça ou bocal, corpo e pé.

O bocal tem por função manter rigorosamente o equilíbrio da afinação; o corpo e o pé contêm orifícios e chaves, cuja finalidade é diminuir ou aumentar o comprimento da coluna de ar no interior do tubo. Soprada lateralmente, seu alcance é de 3 oitavas (dó3 a dó6). Tem sido tratada como instrumento solista e como instrumento da orquestra, sendo o mais agudo entre os membros regulares do grupo das madeiras.

Existiram na Antigüidade diversos outros tipos de flauta. No entanto, a única que coexistiu com a flauta transversal foi a flauta doce, soprada pela ponta, muito usada pelos músicos renascentistas e barrocos.



Oboé


Instrumento antiqüíssimo, o tipo utilizado hoje nas orquestras sinfônicas surgiu na França, na segunda metade do século XVII, a partir do desenvolvimento das charamelas medievais e renascentistas. Os primeiros modelos foram fabricados pelos franceses Jean Hotteterre e Michel Philidor, e eram usados pelos músicos da corte de Luís XIV.

A forma do moderno oboé, data do período de Haydn e Mozart, embora tenha sofrido algumas importantes modificações no decorrer dos séculos XVIII e XIX, como, por exemplo, o aumento de sua extensão.

Constitui-se de um tubo cônico e palheta dupla, sendo o som controlado por orifícios e chaves. De timbre anasalado, distingue-se perfeitamente dentro da massa orquestral. Seu alcance é de 2 oitavas e meia, começando no si, uma oitava abaixo do dó médio.

Utilizado sobretudo como integrante da orquestra sinfônica, onde é indispensável, há também considerável literatura para solo do instrumento.

Clarinete


Surgiu no final do século XVII, a partir do aperfeiçoamento da charamela, levado a cabo por Johann Christopher Denner, conhecido fabricante de flautas de Niremberg. No século seguinte, passou a integrar a orquestra sinfônica. Por volta de 1840, atingiu sua estrutura definitiva, com a introdução do sistema de chaves de Theobald Boehm, que já havia sido aplicado com sucesso na flauta.

Ao logo dos tempos, foram criados clarinetes de dimensões e timbres variados. Há cinco modelos ainda em uso:
-          em mi bemol - o soprano da família, também denominado “requinta”;
-          em dó – de timbre brilhante;
-          em si bemol – o mais usado na atualidade;
-          em lá – de pouco uso;
-          clarinete-baixo em si bemol – uma oitava abaixo do outro de mesma tonalidade.

Constitui-se de um tubo cilíndrico dividido em 4 partes: pavilhão, corpo inferior, corpo superior e barrilete. Neste está embutida a boquilha, na qual se adapta uma palheta simples.

Mozart foi um dos primeiros compositores a explorar o clarinete como instrumento solista, compondo um concerto e várias peças de câmara. A sua escrita para o clarinete, favorecendo a beleza do registo grave do instrumento e um equilíbrio e fluência em toda a sua ampla tessitura, faz-nos pensar na escrita vocal e não é difícil imaginar tratar-se por vezes de uma voz de soprano. O uso do clarinete obbligato como dramatis persona em La Clemenza di Tito encontra-se na linha de uma tradição vienense do início do séc. XVIII, na qual se inscrevem múltiplas óperas, evidenciando uma relação estreita entre a voz e o chalumeau que,
tomado como objeto significante, é associado a sentimentos específicos de caráter amoroso ou pastoral.

Criado em 1810, o clarinete-baixo ou clarone também é utilizado na orquestra sinfônica, embora com menor freqüência. Distingue-se do clarinete propriamente dito, pelo pavilhão recurvado e pelo diapasão mais grave.


 Fagote

Uma pessoa que vá assistir a uma orquestra sinfônica se depara com um grande número de instrumentos diferentes entre si. Mesmo o freqüentador mais assíduo tem, por vezes, dificuldades em identificar alguns deles, devido à diversidade de tamanhos, formas e nuances... Um desses instrumentos que chama a atenção (fica muitas vezes escondido no meio da orquestra) é o FAGOTE: um instrumento de forma um tanto exótica, na maioria das vezes vermelho, parecendo-se com um enorme tubo revestido de chaves prateadas...

Refazer a “história genealógica” do fagote é voltar à época do Renascimento e se perder um pouco em documentos imprecisos e desfeitos pela história... À essa época não havia uma música instrumental propriamente dita, mas tão somente instrumentos que, com poucas exceções (fanfarras militares, música de dança e algum folclore) repetiam aquilo que já era cantado pela voz humana. O canto a quatro vozes era então a regra e, para que os instrumentos pudessem atender à tessitura de cada uma das vozes humanas (soprano, contralto, tenor, baixo), eles eram construídos em diferentes tamanhos, constituindo-se assim em “famílias de instrumentos”: instrumentos menores tinham som mais agudo, os maiores, mais grave. Existiam, entre outras, famílias de violas, de flautas, de cornamusas... Até aqui a história do fagote se confunde em parte com a de outros instrumentos.

É bem provável que o fagote tenha tido sua origem em um instrumento grave de uma dessas famílias de instrumentos de palhetas duplas: as bombardas. A bombarda-baixo era de um tamanho quase descomunal, necessitando por vezes de uma pessoa que a segurasse para que outra a pudesse tocar. Como a criatividade humana não conhece fronteiras, o problema logo se resolveu... Assim, a solução encontrada foi a de dobrar ao meio um instrumento que tinha mais de dois metros de comprimento! Este procedimento reduziu por certo suas dimensões, mas teve também como conseqüência uma alteração da sonoridade, e a bombarda, inicialmente de som áspero e até agressivo, passou a ter um som mais suave, mais “dolce”, a tal ponto que tomou daí o seu novo nome: DULCIANA.

Com o acréscimo de algumas chaves necessárias para que os dedos pudessem operar os orifícios mais distantes e algumas alterações de perfuração e dimensões, este passou a ser o fagote barroco. Existe uma certa crença de que o nome fagote venha do italiano “il fagotto”, o que significa um amontoado de coisas, como por exemplo, um feixe de lenha, numa alusão ao formato que o instrumento assumiu com sua dobra ao meio. Em francês o fagote atende pelo nome de basson (uma alusão ao seu “som de baixo”?). A nomenclatura inglesa é bassoon.

A passagem para o século XIX, uma época acentuadamente progressista, baseando suas pesquisas na acústica, ressaltou a preocupação pela afinação e sonoridade do instrumento, fazendo o fagote passar por uma série de inovações e melhoramentos. É a partir de então que ficam mais diferenciados os sistemas hoje conhecidos como alemão e francês.

O sistema francês se firmou através de construtores como Savary e Triébert, que seguiam uma linha de construção mais conservadora. Atualmente o fagote sistema francês é tido como um instrumento que executa com mais facilidade passagens no agudo e tem como característica um som mais ou menos anasalado.  Buffet-Crampon é o nome que, em nossos dias, se tornou praticamente sinônimo do fagote construído no sistema francês.

Na Alemanha, Carl Almenräder (1786-1843), com sua criatividade e muitas inovações, é de fundamental importância no desenvolvimento do fagote sistema alemão. Aliando-se a Johann Adam Heckel (1812-1877), um jovem e talentoso construtor de instrumentos, Carl desenvolveu o fagote, dotando-o de um novo mecanismo, alterando-lhe também as dimensões de perfuração. Esse novo instrumento é a base do fagote moderno alemão, que atualmente também é conhecido como “sistema Heckel”.

Para o ouvinte a diferença de sistemas se faz sentir sobretudo através da sonoridade e do aspecto visual do instrumento; para o fagotista, além destas, existe a grande diferença do mecanismo das chaves, que faz com que o dedilhado usado em um instrumento não seja aplicável a outro.

Independentemente do fagote ser baseado no sistema francês ou alemão, ele se compõe de uma parte construída de metal (bocal) e de quatro partes construídas de madeira (asa, culatra, baixo e campana), que se encaixam uma na outra e que, quando montadas, perfazem um tubo cônico de 235cm, tendo um diâmetro inicial de 4mm. e finalizando em 4 cm.

No tocante às partes de madeira, quando o sistema é alemão, o fagote é quase sempre construído em ácer (em alemão: Ahorn; em inglês: maple wood); quando seu sistema é francês, a madeira usada é tradicionalmente o jacarandá.  Como o ácer é uma madeira muito clara, quase branca, o fagote é normalmente tingido com alguma coloração que lembre a nobreza da cor do mogno. O jacarandá, por ser já de natureza mais escuro, não recebe corante e tende automaticamente ao marrom. Mas não é a cor que importa; ela é um acessório meramente estético...

O fagote é o baixo do grupo das madeiras (flauta, oboé, clarineta, fagote) e, dentre esses instrumentos, é aquele que tem a mais ampla tessitura. São três oitavas e meia, abrangendo do sib –1 até o mi 4 (tomando-se como base o dó central = dó 3). Atualmente instrumentos mais apurados, instrumentistas mais ousados e uma literatura mais exigente estão fazendo extrapolar essa tessitura, forçando o fagotista a tocar, em certos casos, até o sol 4. O som do fagote é produzido, tal como na bombarda renascentista, por uma palheta dupla aplicada a um bocal em forma de “S” e feita vibrar pela boca do instrumentista através do sopro.

As exigências de sonoridade da orquestra moderna e o desenvolvimento dos instrumentos fazem com que cada um dos instrumentos das madeiras tenha um ou mais “parentes” próximos: flauta - flautim; oboé - corne inglês; clarineta - clarone. No caso do fagote o parente próximo é o contrafagote, que soa uma oitava abaixo do fagote.

O fagote é de construção bastante complexa, sobretudo em função da dobra do instrumento, onde, em uma só peça, na chamada culatra, existem dois furos: um descendente e outro ascendente unidos por uma válvula em forma de “U”.  Por isso, contam-se quase que literalmente nos dedos os fabricantes de fagote pelo mundo afora, estando os principais representantes na Alemanha, França, Estados Unidos e Japão.

O Brasil está modesta mas orgulhosamente representado neste seleto rol de fabricantes com o autor deste pequeno histórico do fagote, que, há cerca de 10 de anos, se aventura com sucesso nesse campo, usando para isso madeiras brasileiras.

Texto de Hary Schweiser – único construtor brasileiro deste instrumento.


Trompa

Surgiu na França, por volta de 1650. Como um desenvolvimento da trompa de caça, que, por sua vez, se originou dos primitivos instrumentos feitos com chifres de animais. Já no final do século XVII foi integrada à orquestra.

Consiste num longo tubo cilíndrico de 2 metros, recurvado sobre si mesmo numa espiral de duas voltas. Na extremidade mais estreita, localiza-se o bocal, em forma de funil, e, na outra, o pavilhão. O som é controlado por 3 válvulas, incorporadas ao instrumento no início do século XIX pelos fabricantes Blühmel e Stölzel (alemães) e Leopold Uhlmann (austríaco). Esse mecanismo permitiu a execução de todos os sons cromáticos da escala.

A trompa emite um som aveludado e suave e sua afinação é em fá ou si bemol. Alcança 2 oitavas e uma Quinta (si3 a fá4). Considerada indispensável na orquestra a partir de 1830, foi utilizada também como solista por inúmeros compositores. Um dos efeitos utilizados na trompa é a “surdina”, que se consegue quando o intérprete coloca a mão ou uma peça de madeira no pavilhão, obtendo um apagamento do som.


PROJETO DO QUINTETO PIAUHY
CONCERTO DIDÁTICO NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE TERESINA-PI 2010






Daniel Freitas explicando sobre a Flauta Transversal
PROJETO DO QUINTETO PIAUHY




 Avelange Amorim explicando sobre a Trompa
PROJETO DO QUINTETO PIAUHY



PROJETO DO QUINTETO PIAUHY
CONCERTO DIDÁTICO NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE TERESINA-PI


 QUINTETO PIAUHY



Miranisia Freitas explicando sobre o Fagote
PROJETO DO QUINTETO PIAUHY



Jailson Menezes explicando sobre a Clarineta
PROJETO DO QUINTETO PIAUHY


Branco explicando sobre o Oboé
PROJETO DO QUINTETO PIAUHY


II CONGRESSO EUCARÍSTICO DE TERESINA

O Quinteto Piauhy participou do II Congresso Eucaristico de Teresina realizado no dia 23 à 26 de setembro de 2010 fazendo apresentação no auditório da OAB - Ordem dos Advogados do Brasil que executou peças clássicas de Amaral, Antonio Vivalde e Pixiguinha.
No concerto estavam bispos: Dom Pedro Brito, Dom Sergio da Rocha, Dom Miguel Fenelon, Dom Juarez; padres: Padre Domingos e outros, e religiosos.



 DOM PEDRO BRITO


PADRES E SEMINARISTAS NO CONCERTO


CONCERTO DO QUINTETO PIAUHY NO II CONGRESSO EUCARÍSTICO DE TERESINA NO AUDITÓRIO DA OAB-PI



  CONCERTO DO QUINTETO PIAUHY NO II CONGRESSO EUCARÍSTICO DE TERESINA NO AUDITÓRIO DA OAB-PI



  CONCERTO DO QUINTETO PIAUHY NO II CONGRESSO EUCARÍSTICO DE TERESINA NO AUDITÓRIO DA OAB-PI




 CONCERTO DO QUINTETO PIAUHY NO II CONGRESSO EUCARÍSTICO DE TERESINA NO AUDITÓRIO DA OAB-PI


 CONCERTO DO QUINTETO PIAUHY NO II CONGRESSO EUCARÍSTICO DE TERESINA NO AUDITÓRIO DA OAB-PI


 CONCERTO DO QUINTETO PIAUHY NO II CONGRESSO EUCARÍSTICO DE TERESINA NO AUDITÓRIO DA OAB-PI


 CONCERTO DO QUINTETO PIAUHY NO II CONGRESSO EUCARÍSTICO DE TERESINA NO AUDITÓRIO DA OAB-PI




 CONCERTO DO QUINTETO PIAUHY NO II CONGRESSO EUCARÍSTICO DE TERESINA NO AUDITÓRIO DA OAB-PI

CONTATOS:
(86) 9982-3840 - Branco
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E-mail:

Assim o Quinteto Piauhy faz suas apresentações em Palestras, Teatros, Igrejas, tocamos em Casamentos e Formaturas.